sábado, 28 de junho de 2008

O Sótão





Tinha decidido ir ao escuro sótão VASCULHAR calmamente, sem pressa nem SOBRESSALTO as RAIZES do seu passado.
A ROSACEA que iluminava aquele espaço encontrava-se coberta de teias de aranha mas umas vassouradas vigorosas deixaram, novamente, a luz entrar para aquela divisão da casa que tão poucas visitas recebia.
Pensava ir encontrar alguma coisa que o ajudasse a desvendar o enigma da LOUCURA que atormentou os últimos anos de vida de sua mãe. Era assunto tabú, lá em casa, e nenhum METODO de investigação caseira o tinha ajudado em tornar claro aquele assunto, nem as perguntas indirectas à família, nem a alusão à vida amorosa de seu pai, a morte súbita do seu irmão mais novo, nada disso tinha resultado e, assim, ia dar o “CORPO ao manifesto” e pôr-se a remexer naquelas poeirentas recordações para ver se conseguia, com algum trabalho, é certo, fazer EMERGIR daquela AGUA turva que era o passado dos seus pais toda a verdade que lhe parecia metida em LODO.
Havia quatro caixas que continham fotos a preto e branco, algumas já bastante amareladas; outras duas ainda maiores, com cartas manuscritas e presas com fitas de seda descoloridas pelo tempo e ainda estavam mais dois caixotes com vários objectos que poderiam ter decorado qualquer móvel do século passado.
Mas, o que lhe estava a chamar a atenção era aquele boneco de celulóide, pintado de branco, como a CAL, despido e só com um braço e mesmo esse cortado pelo COTOVELO. Porquê guardar um boneco mutilado, nú, e que aparentemente deveria já estar no lixo há muito tempo?

As horas passaram rapidamente e, sem se aperceber, a luz foi deixando de iluminar o sótão, o que o obrigou a regressar para junto dos seus dois Rafeiros Alentejanos que o esperavam pacientemente na velha sala de estar. Dois amigos canídeos que o pai lhe oferecera, já no fim da sua vida e, que o casal de caseiros que ainda mantinha na quinta, tratava amorosamente.
Da próxima visita talvez começasse a ler algumas cartas.



Esta foi a minha participação no 4º jogo das 12 palavras.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O PARDAL

O “Pardal” é, a par do “Paxá” e do “King”, que já foram apresentados aqui, o elemento de quatro patas, mais estimado pela família.
Nesta primeira foto, todo ufano e garboso, está a mostrar o lindo trabalho do seu penteado.
Depois de concluída a sua prova de apresentação com a elegância que lhe é natural, recebe das mãos do sr.Presidente da C.M.V.B. a roseta e a medalha que lhe foram atribuídas.

Assim, como homenagem a este amigo do homem, útil em tantos serviços, obediente e compreensivo nas horas boas e más do seu dono, vou apresentar, na próxima Agro-Expo deste concelho, uma colecção de pratos decorados com cavalos.
Este que aqui vos apresento é um trabalho de “découpage” sobre acrílico.


terça-feira, 17 de junho de 2008

Carnudas



Este é o aloé meu amigo.



Quando na cozinha me queimo ou algum insecto nos pica e, agora, já andam muitos bicharocos por aqui, recorro ao suco desta carnuda para aliviar a sensação desagradável que se sente em qualquer dos casos.



Creio que também resulta para eliminar as verrugas mas, pessoalmente, não posso confirmar.



Se puderem, tenham uma planta destas, mesmo, num vaso, na varanda, pois éútil também n as queimaduras solares.







Estes são os agaves.




Lindos!



Levam cerca de 8 anos a florir e depois de uma única floração a planta morre mas, como emite rebentos basais, é fácil tê-los sempre no jardim e em grande profusão.
Aliás, nesta foto é bem visível a quantidade de novos aloés.

Nos jardins mediterrânicos estas plantas são bastante utilizadas pois, não necessitam de cuidados especiais , não estão sujeitas a pragas nem precisam de regas, logo, ajudam a poupar água, que aqui no barlavento é escassa e, embelezam qualquer recanto, mesmo pedregoso.

Sejam Felizes!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Fernando Pessoa

Uma insignificante figura física mas uma GRANDE figura das nossas letras.
Faria hoje, dia 13 de Junho, 120 anos.
Estamos todos nós, portugueses, de parabéns por pudermos contar com este PESSOA entre todos os que enobrecem este pedacinho de terra onde eu também nasci.
Aqui lhe presto a minha HOMENAGEM.
Também a Álvaro Caeiro, ao Ricardo Reis, a Álvaro de Campos e porque não, também a Passos da Cruz,Bernardo Soares, H.M.F. Lecher, Chevalier de Pas, Alexsander Search, Charles Robert Anon?
Creio que não me esqueci de nenhum.

Obrigada por seres português!


"I know not what tomorrow will bring"

segunda-feira, 9 de junho de 2008

BRINCADEIRAS



Da Jiji recebi este desafio que consiste em dizer algo sobre nós utilizando as letras do nosso nome:

B em-disposta
AmavEl
DiscipliNada
POsitiva









Como é meu hábito, não obrigo ninguém a me imitar, mas quem gostar da brincadeira, esteja à vontade e siga em frente.


Divirtam-se!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Iris



As iris são plantas antigas de jardim que já eram cultivadas na Asia muito antes do nascimento de Cristo. Existem dois grupos - as que crescem a partir de rizomas, (caules grossos, subterrâneos), são aquelas que estão na postagem anterior, e, as que se desenvolvem a partir de bolbos, como estas que trago hoje.

Há muitas variedades, onde se podem encontrar, ainda, uns hibridos que se cultivam a partir de sementes ou de plântulas compradas em viveiro.

Também temos iris que gostam de terrenos alagadiços ou mesmo debaixo de água.

Estas, aqui, são as iris holandesas que me alegram o jardim logo no principio da primavera.

Juntei-lhes uns pés de amores perfeitos e uma hebe que é a habitante permanente deste pequeno espaço.