sábado, 18 de dezembro de 2010

Natal





O Jardim deseja que haja música em todos os corações, que os sinos se façam ouvir em sons melodiosos de alegria, que pétalas cubram os caminhos que percorrerem, que haja sempre luz no vosso rosto.


FESTAS FELIZES PARA TODOS!!!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Saudade



O tempo corre velozmente e a minha memória esqueceu o dia em que partiste.
Foi há muito tempo? Foi há pouco? Não sei precisar ao certo quantos dias, quantos anos já passaram pois, sinto a tua falta, mãe querida, tanto nos momentos de solidão como também nos outros de alegria, quando estou só, triste e saudosa ou quando os risos das crianças enchem este espaço por onde tantas vezes te passeaste. Mas, sempre e também, quando observo as flores deste Jardim que tu me ajudaste a criar.
Há recantos que me falam tanto de ti.
Árvores que me recordam a tua imagem serena e tranquila.
Cansada, pela doença que te ia levando aos poucos, aí te sentavas e, nesses espaços de tranquilidade, só existíamos tu e eu. Lado a lado, conversávamos de coisas sem importancia ou, então, dos canteiros que precisavam ser renovados ou das flores a transplantar ou dos bolbos a comprar para plantar na próxima estação.
Sabias sempre tudo na devida altura.
Criaste um oásis onde só existia secura.
Como sinto a tua falta, minha mãe.
Hoje, seria o dia do teu aniversario.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aloés floridos

Só, isolada entre as piteiras, espreita em seu redor corando de contentamento pelo espaço onde se encontra.
É assim a flor dos aloés.
O frio chega ao Jardim e estas cabecinhas vermelhas começam a aparecer enchendo de cor e luz todos os cantos e recantos, mais ou menos verdes, deste Jardim d'abrolhos.
Aqui estão elas, firmes e altaneiras, de dedo espetado para o céu como a dizer: se me esticasse chegava lá.

domingo, 28 de novembro de 2010

Eles e elas


A recordar o verão passado.
Canas índicas, dálias e gladíolos compôem este pequeno canteiro que o Paxá adora.
Posted by Picasa

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Crisantemos

O outono está a acabar e com ele os crisantemos e as pequenas margaridas.
Vamos aproveitar os vasos que comprámos com estas flores, para replantá-las em canteiros ou em floreiras e assim, pudermos para o ano que vem, continuar a admirar a sua cor e beleza.


Vamos cortar as flores murchas, logo abaixo do botão e deixar algumas folhas e depois é só colocar no sitio pretendido. Se tiver um jardim rochoso, também poderá embelezar o espaço entre duas pedras colocando lá um torrão de terra com os restos dos crisantemos ou das margaridas.
Os conjuntos acima foram obtidos pelo sistema que acima descrevo e embelezam o meu jardim.

sábado, 20 de novembro de 2010

Cactos


São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura. São plantas pouco usuais, adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos, apresentando ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água. Apresentam uma modificação caulinar chamada de Cladódio. Seus caules expandiram-se em estruturas suculentas verdes perenes contendo a clorofila necessária para vida e crescimento, enquanto suas folhas transformaram-se nos espinhos pelos quais os cactos são bem conhecidos. Algumas espécies confundem-se com a família Euphorbiaceae.

Os cactos existem em ampla variação de formatos e tamanhos. O mais alto é o Pachycereus Pringlei, cuja altura máxima registrada foi dezenove metros e vinte centímetros, e o menor é Blossfeldia Liliputiana, com apenas cerca de um centímetro de diâmetro.

As flores dos cactos são grandes, como os espinhos e ramos, brotam das areolas. Muitas espécies apresentam floração noturna já que são polinizadas por insetos ou pequenos animais noturnos, principalmente mariposas e morcegos. Os cactos variam de baixos e globulares a altos e colunares .
Este texto escrito por Romulo Calvacanti Braga, assim como a foto, retirei da net. Achei bastante interessante e útil pois como os cactos são plantas que requerem pouca manutenção e poucas regas, são óptimas para embelezarem os jardins do algarve onde a água é escassa.
Podem ler mais aqui.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

As flores da datura

A datura, também conhecida por fralda de noiva, encheu-se de flores rosadas.
Aqui, em pormenor mostra-nos a sua singeleza.

As flores quando desabrochadas teem só um dia de vida e, apesar da sua beleza, são tóxicas.
Lembro o ditado popular: Não há bela sem senão.

domingo, 31 de outubro de 2010

HOJE



Quando o grupo se juntava e se punha o convite para uma tarde de cinema, a resposta da Cocas era sempre a mesma:
-Hoje não, talvez amanhã
E, entretanto o filme era substituído na sala do cinema.

Se a todos apetecia fazer um pic-nic no pinhal, ela não ia e respondia o que era seu hábito:
-Agora não me apetece. Fica para amanhã.

-Preciso pôr uma certa ordem nestes papeis. Dizia ela, ao ver a confusão que ia na sua mesa de trabalho. Mas esse acto era constantemente adiado para o dia seguinte que nunca chegava a ser hoje, pois o seguinte é sempre seguinte e tudo continuava a amontoar-se desordenadamente.

Desde o simples passeio, à organização das linhas da caixa da costura sempre empeçadas umas nas outras, nada era feito na ocasião devida.
Nada se fazia no momento certo.

Mas um dia, sem aviso prévio, vieram buscá-la para uma viagem e, Cocas não pode adiar. Não pode esquivar-se, não pode dizer:
-Não me apetece ir, fica para amanhã.
Naquele momento ela teria mesmo de partir, contrariando a sua vontade.

A Cocas não soube aproveitar o presente. Não foi capaz de saborear a felicidade dum viver construído no momento, no HOJE/AGORA.
As calmas tardes passadas na sala de um cinema, os agradáveis pic-nics no pinhal a respirar o forte e saudável odor da mata ouvindo o vento roçar-se por entre os ramos dos pinheiros atirando pinhas ao chão nas suas brincadeiras loucas, sim, porque o vento é louco, nada disto a Cocas sentiu.

O MOMENTO ÚNICO levou-a pela estrada dum só sentido. A Cocas não terá mais AMANHÃ

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Especial

foto da net/Jacek Yerka

Esqueci, por momentos, a crise económica, as noticias tablóides dos jornais, fechei os ouvidos aos serviços informativos e fui dar largas aos meus dotes de cozinheira pronta a utilizar, sem necessidade de apertar o cinto, quantidades q.b.dos ingredientes principais para o prato que tinha em mente.

Fui à despensa dos meus sentires e verifiquei que as prateleiras estavam um pouco vazias.
Não havia lágrimas, nem tristezas, as saudades também tinham acabado, ainda encontrei um bocadinho de ciúme, coisa pouca mas que não iria utilizar.
Iras, raivas, invejas, ódios nunca fizeram parte das existências do meu cabaz.
Mas estavam lá, os ingredientes necessários para levar a bom termo a refeição que desejava oferecer-te.
Assim, peguei num pacote de sonhos e mergulhei-os na água fervente dos meus desejos, pus muitos quereres e alguns devaneios. Mexi com cuidado e acrescentei uma mão cheia de sorrisos, outra de abraços e uma chávena repleta, a transbordar, de alegria e outra de felicidade. Ficou a apurar no picante da teimosia.

Provei, mas faltava o tempero principal que, propositadamente, deixei para que fosses tu a incluí-lo na medida exacta do nosso paladar: O AMOR.

Irei servi-lo, na relva, sobre uma toalha bem colorida, aqui no Jardim.

domingo, 10 de outubro de 2010

Choveu aqui

As nuvens carregadas de água foram espremidas como se se tratassem de uma esponja encharcada.

Por alguns minutos, o Jardim ficou debaixo duma chuva grossa que caía direita e pesadamente sobre as rosas e que tornou o relvado num espaço alagado onde o escoamento colocado, bem ao centro, se mostrou insuficiente.

Depois, o sol brilhou e a água desapareceu.
Numa despedida breve ficaram as goteiras a chorar as últimas lágrimas .

sábado, 2 de outubro de 2010

Caçador caçado

De manhã, deparei com este bichinho na folha da cyca, pronto para tomar o seu pequeno almoço.
Somente, estava à espera de alguma mosca ou borboleta que por ali passasse e distraidamente pousasse naqueles fios brilhantes e pegajosos. Seria um ataque rápido e mortal e estava assegurada uma refeição.
No fim do dia, já não estava no seu posto. Desconfio que se inverteram as posições e, de caçador passou a caçado.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A monda


As ervas foram mondadas.
Esperam-se as primeiras chuvas para amolecer a terra e podermos abri-la em pequenos caminhos por onde a água penetrará refrescando-a deste estio prolongado.
Nascerá depois outro lindo prado pintado de flores nos mais diversos matizes.
Será primavera.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Canas Índicas


Aos poucos, o Jardim vai-se vestindo de cores outonais. As folhas começam a amarelecer e, num adeus ao verão, rodopiam em alegres bailados atapetando os caminhos; as flores entristecem e, na sua despedida, transformam-se em pequenos frutos coloridos tornando este espaço numa tela de matizes vibrantes, chamamento de pássaros que os vêm debicar.

As canas índicas começam a encarquilhar mas, aqui e ali, ainda há uma ou outra que retem alguma frescura e nos oferece a beleza que aqui mostro.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Recomeço


Antecipei-me e, nesta última semana de Agosto, estou de regresso ao Jardim, onde continuarei a receber as vossas visitas sempre agradáveis e, onde poderemos, em conjunto, colher as lindas flores da amizade
O sol, com o seu colorido já desbotado, traz-nos o cheiro de Setembro.
As folhas douradas e coradas pelos beijos do astro-rei, murmuram despedidas ao executarem as suas danças, ora rápidas como um corridinho algarvio, ora lentas e arrastadas como o balançar dum cantar alentejano.
O vento que as separa, prematuramente, da árvore-mãe, é o maestro que as rege.
E o Jardim,onde as dálias já murcharam e as rosas ainda desabrocham, está feliz por me ter de volta e aguarda as primeiras chuvas para se refrescar e fazer eclodir novas sementes.

quarta-feira, 28 de julho de 2010


O Jardim vai fechar o portão, por algum tempo, para que a terra aqueça e se renove para a próxima época de sementeiras.

Agora é tempo de colheitas. Algumas sementes já estão maduras, guardadas e catalogadas.

Até Setembro, o Jardim não receberá a minha visita, senão para arrancar algumas ervas que possam nascer por cá.

Para todos os jardineiros que me visitam desejo umas boas e merecidas férias.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Saúl Dias


Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...

Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...

Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?


Armérias - um endemismo da costa vicentina
foto benó

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Renascer


Junto à praia do Telheiro encontra-se uma flora diversificada e com alguns exemplares únicos da nossa costa, como, por exemplo, a malva, o tojo de Sagres, a centaurea, as armérias e por aí fora.
Estes troncos secos, caídos, enrugados, já sem vida mas, rodeados de vida a brotar do chão, chamaram-me a atenção para o seu aspecto cinzento e triste, fazendo com que tropeçasse neles.
Olhei, vi-os e fotografei-os.
Creio que entendi um pedido de ajuda, talvez, para os trazer comigo e dar-lhes algum calor numa das noites frias do inverno próximo.
Compreendi-os.Trouxe-os.
Serão, depois, cinzas que enriquecerão o chão onde as sementes, em repouso, aguardam a primavera para eclodirem e, assim, darem continuação ao ciclo da vida.
Os troncos secos e velhos viverão, então, nas belas flores do Jardim.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Férias

Pelo calendário, foi-se embora a primavera.
Mas o Jardim começou um segundo ciclo primaveril.


Ei-los que chegam desejosos de chapinhar, de saltar, de correr, dormir até querer, deitar quando apetecer. Rir, cantar, jogar, sem obrigações.


Começaram as férias e os dias serão curtos para tanta actividade.
Quando a noite chega e o sono os envolve docemente, posso, então, olhar as estrelas que no céu bem alto são pontinhos de luz e acariciando estas junto a mim, sinto a felicidade de ser avó.

sábado, 19 de junho de 2010

Mãos


As mãos são as ferramentas necessárias para que o Jardim viva e se desenvolva saudavelmente.

Presas aos cabos das tormentas dos sachos e dos ancinhos cavam e desbravam a terra numa tentativa de aniquilarem as ervas daninhas. Formam canteiros de saudades e alisam as lembranças dos bolbos e sementes de outros tempos.

As mãos unidas em oração imploram pelo sorriso quente do astro rei e pelas frescas lágrimas das nuvens. Recolhem a alegria dum pé de malmequer e afagam com ternura a cabeça rosada duma hortense.

Carinhosamente, protegem, com cuidados de enfermeiro, os novos seres nascidos nas maternidades, das pragas de pulgões e lagartas mas, também , sabem usar o serrote ou a tesoura para cortar e modelar os que se estendem além do risco.

Em silêncio, o Jardim pede às mãos do jardineiro, afecto, dedicação, prazer, trabalho e inspiração.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Hibisco

Este inverno deixei o hibisco com muita rama.

Foi um pouco aparado, só exteriormente, dos ramos que tinham crescido desordenados e acabou por ficar com uma forma um pouco ovalada.

Queria vê-lo profusamente florido e consegui. No entanto, para o próximo inverno, terei de o libertar de tanta densidade e permitir que o sol o visite interiormente

Não sei ao certo qual a sua idade, mas creio ter mais de 15 anos. Apesar disso, continua forte e colorido no mesmo recanto do jardim, para onde veio ainda pequenino.

terça-feira, 1 de junho de 2010

As malvas-rosa



O Jardim enche-se de côr. Por todo o espaço há rosas, cravos, gladíolos, agapantos, hortenses.

Hoje, é a vez de as malvas terem direito a ser mostradas no espaço da blogosfera. Não precisam de mimos nem carinhos especiais. Oferecem-me, simplesmente, toda a beleza do seu colorido e eu retribuo deixando-as viver no seu cantinho do Jardim.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Jacarandás

Mesmo em plena cidade de Faro, foi possível desfrutar do sossego da linda Praça Alex.Herculano.

Um manto de pétalas azuis cobria todo o chão.
Olhei para aquele tecto anilado e os braços das jacarandás ofereciam às alturas cestas carregadas de flores.

No banco que por ali se encontrava só e vazio, sentei-me e uma branca e pequena nuvem passou apressada respirando mais profundamente.
Aconteceu o sopro necessário para que uma mão cheia de pequenos azuis viessem confundir-se com o branco algodão que enfeita a minha cabeça e no ar pairou algo de mágico.

Senti que deixei de ser matéria para ser etérea numa simbiose perfeita entre céu e terra onde tudo era azul.






sábado, 22 de maio de 2010

Alcachofra

O mês dos Santos Populares está à porta e as alcachofras começam a surgir pelos campos.
Bem perto de minha casa, nos caminhos que me circundam, elas refletem o azul do céu e matizam a paisagem ainda verde com os seus pom-pons coloridos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Prémio

Todos os anos, o Jardim é presenteado pela roseira vermelha com as suas mais lindas flores.
Esta foi a primeira, esta primavera. Forte, intensa na sua côr, não me canso de a observar e resolvi dar-lhe honras de ser vista pelos internautas que visitam o Jardim premiando-a, assim, pela sua beleza.

domingo, 16 de maio de 2010

A malva branca

Aninhada aos pés da piteira, protegida pelos seus longos e espinhosos braços, a malva branca sorri para o Sol. Ele, quando se levanta da sua oceânica cama de água, ainda molhado e ensonado, espreita por entre as cortinas das árvores e beija-a.
Às vezes, ela fica rosada.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nuvens

Ao fim do dia, com aquela luz que só em Sagres se pode observar, as nuvens começaram a aparecer.
Sobre o Jardim viam-se assim.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Roseiras

Os pássaros chilreiam na procura de par para o acasalemento.
Os melros fazem vôos rasantes às copas das árvores para encontrarem o melhor sítio para o ninho e o Jardim enche-se dos mais diversos matizes e perfumes. Desde as rosas de sua própria côr
às amarelas

até às brancas, as roseiras oferecem-me lindos tufos das suas flores e embelezam os canteiros onde se encontram.
Partilho convosco estes encantos.



domingo, 25 de abril de 2010

Ao Futuro

Depois de um domingo cheio de cravos, lembro Ary dos Santos:

Isto vai meus amigos isto vai
Um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente.

Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente.

Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a côr que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.

O que é preciso é termos confiança
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Patos

Aqui no Jardim não há patos nem patinhos, (creio que os câes não saberiam conviver com eles) pois, apesar de saberem voar, mergulhar e nadar, os canídeos que aqui moram iriam seguir o seu instinto de caçadores e "era uma vez um pato"

Seja qual fôr a sua espécie, (mudos, marrecos, reais, mandarins....) são aves espectaculares e muitos deles ostentam plumagem com lindos coloridos.

Estes são em marfinite, um materil duro e pesado e pintei-os, no Atelier, com acrilicos vistosos e metalizados.

Vão estar em exposição no C.C.de Vila do Bispo e, como muitos dos meus trabalhos, irão fazer parte de colecções dos meus amigos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Renovação


É tempo de renovação, também, aqui no Jardim.

As roseiras, depois de podadas e de bem estrumadas, (O Pardal foi importante nesta acção) ei-las fortes e cheias de pujança para se desenvolverem e para daqui a uns dois meses, no máximo, estarem cobertas de rosas.
O vento, entretanto, encarregou-se de deixar as árvores e os arbustos limpos de folhas secas e inúteis. Elas serão, depois de decompostas com outros organismos, mais um elemento que irá alimentar a terra.


Os narcisos já perderam a cabeça mas, as suas folhas longas continuam a dançar ao sabor das brisas ou das ventanias que, neste inverno, não nos têm deixado em descanso por longos períodos.

Aos poucos, vai-se compondo neste verde que lhe serve de fundo, uma orquestra de pássaros e insectos que, nas manhãs da primavera que já se adivinha, irá executar lindas melodias amorosas. Os melros, habitantes do ano inteiro, já começaram a musicar o meu pequeno almoço com os seus trinados.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Vermelho

A papoila, flôr tão bela e tão singela, simboliza bem a côr vermelha. Nasce, expontâneamente, nos nossos campos e embeleza também o Jardim salpicando de alegria os espaços verdes da esperança.

Vermelho é sangue, é paixão, é fogo, é calor, é alegria aqui mostrada neste grupo carnavalesco.

Aqui é a côr que delimita este tatami onde se exibe um atleta de karaté, com o seu cinto vermelho.



É uma das cores da bandeira nacional lembrando a força, a alegria, a virilidade e o sangue derramado dos nossos soldados.




O vermelho do picante neste vaso de piri-piris.


.


É também a côr dos Cardeais, da Ferrari, é a côr das faces das moçoilas quando coram, a côr duns lábios apetitosos, enfim, é uma côr que cheira a verão e predispõe à boa satisfação da vida.

Vermelho foi a côr fotografada esta semana no PPP.
Se lá forem vão encontrar muitas mais.










terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Frésias



Eis que chegaram os primeiros amarelos, nestas lindas frésias.
Há muitas espécies do género e apresentam-se em diversas cores.
Neste Jardim predominam as amarelas embora, também apareçam outras cores como branco e azul.

Como o Algarve está próximo de África, de onde são originárias, aqui, nascem e reproduzem-se facilmente espalhando o seu agradável perfume nos espaços que ocupam.

A sua manutenção é fácil e não preciso tirar os bolbos da terra quando acaba a floração, salvo quando se multiplicaram muito e, já estão em demasia nos vasos ou canteiros.

Estas começaram a sentir o calor do bom Sol e, carinhosamente, ofereceram-me o seu lindo colorido e a fragrância do seu perfume.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Animais

No jardim por onde me passeio há habitantes sazonais como os caracóis, as lesmas, as borboletas, as joaninhas e muitos mais como os ratos e as cobras.

Ah! As osgas também e as lagartixas.

Mas também quero referir os habitantes permanentes: o Paxá e o King.
Dois cães brincalhões que me divertem e que sabem ser companheiros das crianças.


Saltitam, correm e fazem travessuras como buracos na relva, à procura não sei do quê, talvez dos gambuzinos.
O ano passado também apareceu esta visita que se deixou fotografar a trabalhar na sua tecelagem.

Todos eles são úteis e cumprem a sua missão na vida que lhes é atribuída e no espaço que lhes está reservado no jardim partilhado por todos nós.


"Cada alegria é um proveito, e um proveito é um proveito, por mais pequeno que seja"
Robert Browning.