Um manto de pétalas azuis cobria todo o chão.
Olhei para aquele tecto anilado e os braços das jacarandás ofereciam às alturas cestas carregadas de flores.
No banco que por ali se encontrava só e vazio, sentei-me e uma branca e pequena nuvem passou apressada respirando mais profundamente.
Aconteceu o sopro necessário para que uma mão cheia de pequenos azuis viessem confundir-se com o branco algodão que enfeita a minha cabeça e no ar pairou algo de mágico.
Senti que deixei de ser matéria para ser etérea numa simbiose perfeita entre céu e terra onde tudo era azul.
6 comentários:
Lindos, os teus jacarandás!
" No banco que por ali se encontrava só e vazio,"...sentou-se alguém com o coração pleno de sensibilidade e as palavras brotaram frescas e leves, lindas como as flores do jacarandá!
Uma boa semana.
E um beijo amigo.
E ainda bem que havia um banco vazio à espera de quem passasse para nele repousar e inspirar quem gosta de escrever.
Aqui em Lisboa, no Parque Eduardo XVII proliferam os jacarandás, que durante vários anos foram a visão que tive da janela do meu gabinete de trabalho. Um previlégio!!
Benó,
Primeiro desculpe o atraso.Muito obrigada pela sua visita de 23/05 e pelos parabéns deixados antecipadamente.
As minhas hérnias não desaparecem, mas as dores controlam-se. Claro, o que se espera de uma "sexagenária"? Que mal que isto me parece... mas como dizem, a idade está na cabeça e não no BI. Eu sei que são tretas, mas sabem bem.
Achei imensa piada ao comentário deixado pela Judite Pitta, porque imagine que também eu tive durante anos um gabinete de trabalho virado ao Parque Eduardo VII.
Que saudades dos jacarandás e do que eles me recordam...
Um beijinho para si e também gostei de a conhecer.
Apareça sempre que puder.
Os jacarandás algarvios também são lindos. Obrigado por mostrá-los.
Por aqui em Lisboa...na grande urbe...também me delicio com eles...
Obrigado, pelo momento.
Beijinho
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