Como gosto do Outono, escolhi entre outros, igualmente do meu agrado, este
Parabéns poeta e que a musa continue a fazer-lhe companhia!
Como gosto do Outono, escolhi entre outros, igualmente do meu agrado, este
Parabéns poeta e que a musa continue a fazer-lhe companhia!
Os ouvintes espalhavam-se pela sala a isso destinada e também pelos espaços adjacentes.
Íamos ouvir falar sobre Sagres, melhor dizendo, sobre o livro
SAGRES Uma Vila do sec. XV
O apresentador, Prof.José António Martins, Mestre em História Medieval, explicou as razões do lançamento deste livro, pois
“Todos conhecemos o fascínio que Sagres possui para toda a Humanidade, especialmente para o mundo Ocidental. Para uns, o local mítico da sua localização e da sua ancestralidade associada à Antiguidade Clássica. Para outros, a não menos mítica e lendária Escola de Sagres associada ao Infante D.Henrique que os historiadores do nosso tempo se esforçam por contradizer e que a documentação legitima como nunca ter existido.”
Assim começa a Nota Preliminar do livro em causa, cuja leitura vos aconselho.Ficarão a conhecer mais um pouco desta ponta do Algarve onde, no verão, o vento norte impera e as praias de areia dourada são as delicias de surfistas mas também dos amantes de águas calmas e transparentes.
No inverno, Sagres regista as temperaturas mais amenas do país convidando a brincadeiras e longos passeios ao ar livre.
Momento de poesia pela Liliete Cardeira
Aconteceu na Fnac da Guia/Algarve.
Tenho a agradecer à Arima, pela pesquisa que efectuou para encontrar o nome deste arbusto.
É proveniente da África do Sul e tem o lindo nome de CARISSA MACROCARPA. Os seus frutos também servem para fazer compotas, além de se puderem comer crus. Desde a Primavera que me oferece as suas lindas flôres brancas e os seus frutos bem vermelhos, pois dá flores e frutos ao mesmo tempo.
Se estiverem interessados em aprofundar mais o vosso conhecimento sobre a Carissa podem consultar a net.
Agradeço-vos todas as pesquisas que tenham efectuado.
A ROSACEA que se via na sua face, de pele suave como a de uma CRIANÇA, não era do SOL que brilhava no CÉU AZUL, naquela MANHÂ de verão.
A SILHUETA do seu CORPO, outrora altivo e arrogante, não provocava já qualquer TEMPESTADE no coração do sr. CONSELHEIRO, e era agora uma TÉNUE SOMBRA VERTICAL pela qual os habitantes do FAROL, onde tinha as suas RAÍZES, sentiam PENA.
A LOUCURA que a fez COMUNGAR, sem qualquer OBSTRUÇÃO, no desejo AVASSALADOR de se fazer ao MAR para aquela VIAGEM, onde quase encontrara a MORTE, mostrou bem a VULNERABILIDADE da sua saúde.
Sem ser necessário VASCULHAR na sua VIDA que se apresentava com um certo DISTANCIAMENTO mas ENVOLVENTE em mistério, aquele passeio marítimo programado para se discutir o MÉTODO de FUSÃO das duas empresas de TAPEÇARIA, com sede no PAÍS agora votado ao OSTRACISMO, serviu para AFASTAR aquela que tinha sido o EXPONENTE máximo do MOVIMENTO LUAR (Liga Unida dos Artesãos).
Bastou uma escorregadela naquele maldito DEGRAU um pouco ERODIDO pelo tempo e, nem o COTOVELO lhe serviu de AMORTECEDOR pois, mergulhou a todo o VAPOR na ÁGUA, para depois EMERGIR, gelada, branca como a CAL, com um monte de LODO a cobrir-lhe a cara, onde os olhos, como gotas de ORVALHO, brilhavam assustados.
Daquele banho forçado, resultaram danos físicos que a obrigaram a uma longa permanência na cama, com LICENÇA para descansar sem sair de casa.
FLORES, CAIXA(s) de bombons, presentes, nada lhe faltou naquele IMENSO período de convalescença.
Até aquele amigo NEFELIBATA que vivia isolado, como se estivesse dentro de um CASULO, aparecia com frequência para a INUNDAR com as novidades do INFERNO das guerras que devastavam este velho Mundo e a CONVERSA fluía sem nenhuma LINHA de orientação, calma, sem SOBRESSALTO, mas sempre VARIÁVEL nos temas abordados.
A chávena de CHOCOLATE quente não faltava mas nada impediu que o seu corpo perdesse o vigor da juventude já distante.
Imagem da net.
Esta foi também a minha colaboração para o jogo das 60 palavras. Poderão ler mais aqui e todos os restantes aqui
Vigorosa e altaneira ergue os seus braços fortes e espinhosos ao céu. Alguns já cansados, talvez de implorarem um pouco de chuva, vergam-se para a terra oferecendo a humidade que, nas noites frescas desta terra quase africana, se forma sobre si.
Com este seu porte vigoroso, robusto e singelo, ela oferece-me a beleza da força de quem não necessita mais do que um bocadinho de terra para se desenvolver e embelezar um espaço mais agreste.