Vieram de longe ou não pois o mar está tão perto. Não sei! Tanto faz!
Começaram por observar o terreno, pairando lá no alto ou planando.
Foram necessários alguns dias para observação do terreno, tal como os espiões disfarçados precisam estudar o seu campo de ação para depois agir, assim elas fizeram.
Uma ave, duas, não mais, vindas das alturas, passavam em
voos rasantes sobre o relvado, sem pousar, asas abertas, bicos aduncos prontas
a apanhar o que quer que estivesse colocado, propositadamente, para
lhes chamar a atenção, numa tigela sobre o espaço onde as crianças jogam à
bola.
Sobre o verde da esperança.Chegavam ordenadas em pequenos bandos, na sua fina penugem branca ou não. Tanto faz! Executavam pequenos saltos e corridas como se fossem atletas de salto em comprimento e procuravam a melhor posição para atacar a comida.
Já familiarizadas com o ambiente, mas um pouco amedrontadas,
observam as redondezas, pousam e, logo, começam as zangas, o bater de asas, o
grasnar para estabelecer hierarquias no ataque ao alimento.
Macho ou fêmea, tanto faz! As mais humildes afastam-se e esperam a sua vez de debicar o que ficou e são as mais ousadas que comem primeiro e os melhores bocados.
Grasnando alto e em bom som vencem as mais fortes, sempre. As outras ficarão com os restos da abastança.
As sobras são para os mais
fracos.
fotos e texto de Benó
.
5 comentários:
Por vezes, sao muito atrevidas.
Bom fim de semana : )
As gaivotas agora andam por todo o lado para encontrarem alimento. Gostei tanto do seu texto, amiga Benó...
Um beijo.
Linda e sempre renovada a Natureza!
O texto está muito bonito e muito apropriado. Nem sei dizer se é o texto que ilustra as fotos ou se são as fotos que ilustram o texto....
Simbiose...
Beijinhos
Muito lindo e como é bom poder tudo isso observar! bjs, chica e linda semana!
Reflexões para fazer parar.
Beijinhos
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