Gretas, rugas, socalcos a desenharem figuras geometricamente
diabólicas na pele da terra abrasada pelas labaredas dardejantes do sol.
A crosta terrestre retrai-se, expande-se, cresta, morre de
sede e anseia pelas frescas águas do outono. Secam os ribeiros, definham as
plantas e, dos trilhos percorridos pelos caminhantes curiosos em mergulhar na
bela flora da costa vicentina, solta-se e anda no ar uma poeira vermelha
queimada pelo calor que nos suja e se cola à pele.
É o verão que nos oferece a beleza tórrida destes dias sem
vento tão habitual aqui, no cabo.
2 comentários:
Querida Benó
Mudou a sua fotografia:está muito bonita!
O seu texto é uma descrição maravilhosa do que têm sido estes últimos dias,no Algarve.
Muitos parabéns pela forma como escreve!É uma delícia ter o privilégio de ler os seus textos!
Tenha uma boa semana.
Beijinhos da
Beatriz
Olá, amiga!
A esta hora, creio, já começou a chover, no Cabo.
O Verão já lá vai...
E também há flores de Outono...
Beijinho para si!
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