Os pardais saltitam, as rolas esvoaçam em alegre união convivem e brincam na procura de sementes entre os tufos de relva. Os pretos melros enfiam o bico cor de ouro, no relvado húmido e fofo enchendo-o com as saborosas minhocas. Não falta um bom pequeno almoço para os habituais utentes do jardim d'abrolhos. Há, porém, os visitantes ocasionais: pombos, garças e também gaivotas mas esses procuram alimento mais acima, no terreno lavrado.
2 comentários:
É uma sorte, receber tais visitantes.
Desejo-lhe um bom dia, com um abraço.
Deana Barroqueiro
E contudo, Benó, conheço os cantos e flores do teu jardim, o que para mim (sem terra) é uma viagem encantadora! Mesmo a olhar em volta se viaja e ouve a voz da Natureza.
Obrigada pelo valor que lhe dás, aquele é um lugar ermo mas tão cheio de mim, à solta... sem pretensões, só a de assinalar o que tanto me agrada nas algumas viagens. O encontro com "as coisas" belas e perdidas. Assim foi, a Gruta do Escoural, os vestígios de passados; depois encontrar Bernardim Ribeiro foi como voltar ao liceu "menina e moça".
Também vou aprendendo e recordando.
Bjinhos, até amanhã...
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