No jardim da nossa vivência passeámo-nos e saboreámos o prazer do nosso encontro.
Lado a lado, caminhámos sobre o saibro do caminho que nos transportaria pelo mundo das nossas fantasias e aspirámos deliciados o perfume da terra molhada
Na larga concha da tua mão, a minha, bem mais pequena, encontrava-se protegida e aquecida pelo suave calor que me transmitias.
Das árvores, as folhas pesadas com a chuva deste fim de tarde inclinavam-se à nossa passagem e despejavam sobre nós as gotículas cristalinas daquela oferta do céu.
O silêncio começou por ser nosso companheiro, mas o assobio do vento e o tamborilar da chuva ecoaram a nosso lado quando começaste as descrições apaixonadas das tuas aventuras e devaneios deixando-me adivinhar relâmpagos e tempestades nesse mar verde e profundo que eu via através das esmeraldas do teu olhar.
Pela tua voz fiquei a conhecer o chamamento das baleias e enebriei-me com o cantar das sereias;
estremeci ao ouvir o gemer do velame das embarcações que dançam ao sabor da ventania. Sempre a teu lado, escutando as histórias que, para meu divertimento e prazer ias criando, sentia-me uma deusa dona e senhora de todo o universo.
Lado a lado, caminhámos sobre o saibro do caminho que nos transportaria pelo mundo das nossas fantasias e aspirámos deliciados o perfume da terra molhada
Na larga concha da tua mão, a minha, bem mais pequena, encontrava-se protegida e aquecida pelo suave calor que me transmitias.
Das árvores, as folhas pesadas com a chuva deste fim de tarde inclinavam-se à nossa passagem e despejavam sobre nós as gotículas cristalinas daquela oferta do céu.
O silêncio começou por ser nosso companheiro, mas o assobio do vento e o tamborilar da chuva ecoaram a nosso lado quando começaste as descrições apaixonadas das tuas aventuras e devaneios deixando-me adivinhar relâmpagos e tempestades nesse mar verde e profundo que eu via através das esmeraldas do teu olhar.
Pela tua voz fiquei a conhecer o chamamento das baleias e enebriei-me com o cantar das sereias;
estremeci ao ouvir o gemer do velame das embarcações que dançam ao sabor da ventania. Sempre a teu lado, escutando as histórias que, para meu divertimento e prazer ias criando, sentia-me uma deusa dona e senhora de todo o universo.
Deixa que eu me perca no som da tua voz ,
neste momento de encantamento,
neste momento de encantamento,
aqui no meu Jardim d’abrolhos.
3 comentários:
Neste jardim, a delícia do caminhar lado a lado!
Bjos
Olá Benó,
Vim visitá-la como faço algumas vezes, mas hoje não consegui ficar só pela visita.
Ficção ou realidade, quero dizer-lhe que adorei a descrição, de tal modo, que me pareceu que também estive por lá a passear no seu jardim.
Um beijinho
Um oceano de emoções que muito me tocou.
Grande abraço.
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