No meu universo existem 4 estrelas à roda das quais eu, simples lua, gravito.
Umas maiores, outras mais pequenas, umas mais velhas, outras mais novas mas, todas elas duma forte e densa luminosidade. Em constante movimento de rotação e translação que, por vezes, me faz perder a gravidade, nunca ocupam o mesmo lugar neste firmamento familiar.
Eu, como simples lua, sou iluminada pelo brilho que elas irradiam, gravito em função das suas necessidades e desejos e, existirei enquanto estas minhas quatro estrelas brilharem neste céu que é o meu habitáculo.
Nestes próximos dias, haverá uma mudança na constelação caseira e, deixarei de ser lua para ser a estrela principal.
Serei o astro responsável por essas quatro estrelas providenciando para que o calor necessário ao seu desenvolvimento não falte e a matéria necessária ao seu alimento não acabe, pois o seu universo que é preenchido com nebulosas, chuva de meteoritos, buracos negros, estrelas cadentes, arcos-iris, etc.. precisa disso tudo acompanhado de muita atenção e carinho
Depois, e já no novo ano lunar, irão novamente para o outro sistema solar, ao qual, realmente, pertencem e eu, simples mortal, voltarei a ser a sua lua gravitando à volta dos seus desejos e vontades e profundamente feliz por fazer parte desta grande nebulosa que é a FAMILIA..
7 comentários:
Este Mar que beija a Ilha
Traz de longe sonhos perdidos
Adormece na areia e deixa
Na espuma mil e um segredos
Meus sonhos são estrelas que semeio no espaço
São corpo nu que vagueia pela saudade
Brotam e correm para o Mar
Enfrentam a dor a tempestade
Bom domingo
Doce beijo
Belíssima metáfora, Benó!
Que aproveites bem a junção dos astros:))
Beijo
Muito imaginativo, este seu texto!
Olhe, ontem encontrei a Fátima (Santos) que também participou nesse livro colectivo.
Foi no lançamento de 5 Poetas de Lagos, 3º volume, na Biblioteca Municipal, cá do burgo.
Estive a falar-lhe em si, pensando que se conheciam, dado que, para além de mais, entravam no mesmo livro, mas ela não a conhece.
(Mas disse-me que muito gostaria de a conhecer.)
Falei-lhe no problema do transporte dos livros e, imagine, tinha ido na 6ª feira a Lisboa, também para recolher os dela!
Espero que o problema esteja resolvido ou em vias disso.
Se eu pudesse trazia-os.
Mas venho sempre tão carregado, no comboio...
Bjs
Fazes bem em não ser sempre a lua.
Os teus astros agradecem, por certo, que de vez em quando sejas o sol...
Belo texto, gostei muito.
Beijinhos.
Linda a constelação. Passa-me um pouco dessa luz de estrelas, ao ler.
Festa Feliz!
Bjinhos
oi Benó, obrigado pela visita ao Casa de Paragens.
abraços
Rubens
Gostei muuuuito.
Parabéns e um grande beijinho.
Elisabete
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