Nuvens cinzentas como as cinzas frias da lareira ou vermelhas como as papoilas que nascem entre os trigais, rosadas como as rosas do jardim, em vários tons, com vários matizes. Elas aparecem rapidamente, grandes ou pequenas, em farripas ou em novelos, nos mais diversos formatos, tapam o sol por momentos e desaparecem restituindo-lhe a função de nos iluminar e aquecer.
Podem decorar o espaço celeste com lindas fantasias ou torná-lo escuro e triste como uma noite sem lua nem estrelas.
As nuvens
lembram os sonhos que chegam e se instalam no nosso pensar sem o nosso querer
mas, tal como elas leves e etéreas, desfazem-se, desvanecem-se ou tornam-se grossos
e escuros como os pesadelos em que muitas vezes eles se transformam.
fotos e texto de Benó
5 comentários:
Fotos absolutamente fabulosas!!!
É verdade, as nuvens podem ser tudo isso. O nosso estado de espírito cria também os seus significados. Às vezes, também descem à terra e vemo-las empoeiradas na crista das ondas.
Belas fotos!
Um beijinho, Benó
Realmente, diz bem, amiga: as nuvem lembram os sonhos. E os pensamentos também...
Um belo texto, muito poético. Tive muito gosto em lê-lo.
Um beijo.
Por vezes, leves como os sonhos... por vezes, pesadas como os nossos receios, e anseios...
As nuvens, sempre nos inspiram algo...
Têm uma qualidade... todas são passageiras... e até mesmo as mais carregadas... sempre passam, mostrando que haverá um céu muito maior...
Adorei o texto, e a imagem, Benó!
Sempre um prazer, passar por aqui...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Gostei das palavras, mais ainda das fotos
Boa semana
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