Amparadas pelas pedras seculares daquele forte, enfrentam e
defendem-se dos ventos que por ali cirandam em rodopios ou batidas agrestes.
Resistem aos sóis escaldantes vindos da África, tão perto e os ares salitrosos
que sobem morro acima em dias de tempestade não lhe causam qualquer dano.
Sentem-se privilegiadas por ali terem nascido, alimentam-se
do sol e refrescam-se com os poucos pingos de água que as nuvens nos instantes que
por ali passam nas suas viagens de destino incerto lhes oferecem entre
sorrisos. Sobrevivem ao isolamento, são eremitas em terra de ninguém, outrora
dedicada a S.Luis.
São as flores silvestres de nascimento espontâneo nas
ruínas do Forte de S.Luis de Almádena com vista para o mar
2 comentários:
Pois é, minha amiga Benó, as flores silvestres resguardam-se do vento encostando-se às pedras... Bonitas fotografias. Gosto do seu jeito de olhar a Natureza.
Um beijo.
Tão belas! E tão lutadoras!
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