Abro as mãos, volto-as ao sol, ao infinito na tentativa de apanhar a luz deste dia calmo.
Que recolho? O vazio.
Enterro as mãos no areal, sinto a frescura do mar e quero retê-la mas, ela como a areia escapa-se entre os dedos. O que fica? Nada.
Tento pensar e as ideias são como águas agitadas dum rio correndo sem margens. Afastam-se, diluem-se num infinito alagamento.
texto e foto de Benó.
4 comentários:
No fim (de tudo) não resta nada. Mesmo nada!
Beijo.
Belo mas muito triste...
O vazio e o nada nos põe a refletir
sobre nós mesmos.
Eu gostei.
Adorei conhecer.
Janicce.
Aceitar o vazio das mãos e guardar dentro delas os desejos...
Um beijo, amiga.
Enviar um comentário