Numa manhã de descanso, peguei neste livro, abri, aleatoriamente, numa qualquer página e li:
"Não me preocupa o meu marido ou o que lhe possa acontecer com os estranhos, não me preocupa que a manhã chegue ou não chegue embora haja menos móveis de dia que de noite e a casa em que não confio finja que me aceita não tentando expulsar-me, aprendi à minha custa a não acreditar nas casas sempre a enxotarem-nos para a rua ou a cercarem-nos de tralha..."
Fechei o livro e os olhos. Eu preocupo-me.
"Não me preocupa o meu marido ou o que lhe possa acontecer com os estranhos, não me preocupa que a manhã chegue ou não chegue embora haja menos móveis de dia que de noite e a casa em que não confio finja que me aceita não tentando expulsar-me, aprendi à minha custa a não acreditar nas casas sempre a enxotarem-nos para a rua ou a cercarem-nos de tralha..."
Fechei o livro e os olhos. Eu preocupo-me.
4 comentários:
Mas é muito agradável ler Lobo Antunes, mesmo quando a sua leitura nos provoca...
Um beijo, amiga Benó.
Ia comprar o livro mas...assustei-me!!
Saudades de vir aqui ao teu cantinho!
Abraço
Graça
Eu também! Até com o equilíbrio mental de alguns escritores...
Abraços
Querida Benó
Concordo consigo.
Não somos ilhas.
Não constituímos arquipélagos.
Somos família,amigos e devemos estar sempre atentos aos outros.E depois,segundo J.S.Nobre«A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir.»
Um beijinho
Beatriz
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