No cesto, os novelos de fios coloridos esperam a vez para,
malha a malha, ponto a ponto, se transformarem em mantas que irão aquecer os corpos nos dias frios deste inverno que se aproxima. Ao mesmo tempo
serão tecidos sonhos e ardentes esperanças nos desejos que ficaram em espera no
longo decorrer da vida.
Enquanto a manta cresce, os novelos diminuem e os desejos
formam-se num interminável tecer de ambições com a força do querer e da
vontade do ser.
Azuis, brancos,
amarelos, verdes mais escuros ou mais claros os fios dos novelos são o matiz
colorido das nossas utopias. Elas viverão connosco enquanto o sol nos aquecer
e as estrelas nos fizerem sonhar, enquanto houver primavera em nossos corações,
enquanto acreditarmos na justiça e no perdão, enquanto a humanidade se orgulhar
da sua qualidade de ser superior.
Deixemos que a manta cresça sem pressa, colorida, a um
novelo outro se seguirá e os nossos sonhos perseguirão a busca do arco-íris.
Esperemos que a utopia se torne realidade.
5 comentários:
Lindo cesto e na certa, teremos um belo trabalho por aí! bjs, chica
Um belíssimo texto, inspirado pelos coloridos novelos... e a vontade de com eles obter um alegre e quentinho resultado...
Adorei o post! Beijinho! Continuação de uma boa semana!
Ana
Sonhos coloridos para aquecer a vida. :)
Mas, amiga, o que aí vemos é um autêntico arco-íris!
Beijinhos para si!
Maravilhoso, minha amiga Benó! A tecer a manta como quem tece a vida...
Uma boa semana.
Beijos.
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