Repentinamente, do que parecia uno, um bocado soltou-se e com
o rubor próprio de quem sai dos braços dum amante fogoso, foge, corre e espera
ser apanhado para, novamente num abraço já nocturno se ligarem e tornarem a
fundir num corpo só.
Nuvens apaixonadas em alegres passeatas sobre este espelho líquido onde se olham e pavoneiam.
fotos e texto de Benó
6 comentários:
Maravilhosos céus e palavras sempre assi9m aqui! bjs, chica
As nuvens, tantas vezes o espelho da nossa imaginação :)
Nuvens que contam histórias. :)
Belíssimas fotografias, amiga Benó. E o seu texto tem, como diria Homero "palavras apetrechadas de asas"...
Um beijo.
Ouvi o vento e a música
Procurando um porto na madrugada
Ouvi a chegada de um navio
Julguei sentir uma voz amada
Meu Armando, meu amor...
Uma criança jogando lama ao meio dia
Embrenhada e perdida na alma
Com rimas colorindo pálpebras de nostalgia
Doce beijo
Palavras lindíssimas... para descrever o que sempre tenho presenciado por aqui, na Ericeira, por estes dias, nesta vila, junto ao mar... nestes finais de tarde... onde o por de sol, sempre se faz difícil de achar... muita neblina nos finais de tarde... devido ao micro clima, muito próprio, da Serra de Sintra...
Beijos
Ana
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