Como cavalos
selvagens a correr desenfreados num campo sem barreiras, as ondas cavalgam desordenadas
em direcção ao areal. Abafam o leixão, mais à frente afogam os pequenos ilhéus
agora desnudados e, espumosas numa raiva incontida estendem-se em grossas
línguas sobre as pedras soltas que num vaivém rebolado emitem um queixume
dorido e saudoso das areias finas e douradas que as cobriam.
fotos e texto de Benó
3 comentários:
Minha querida amiga, Benó. Imagens do mar lindíssimas e um texto excelente a legitimar a beleza das fotografias e a mestria das suas palavras. O mar é sempre tão inspirador, não é?
Um grande beijo.
E é tão belo, o mar zangado! Como o teu texto, como as tuas fotos!
Querida Benó
Fotografias belíssimas e um belo relato sobre o vai-vém das ondas.
Parabéns
Um beijinho
Beatriz
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