terça-feira, 25 de setembro de 2012
Chuva no jardim
A noite deitou-se calma e serena.Tapou-se com o manto celestial bordado de estrelas e deixou a lua semi-acesa para melhor adormecer mais calmamente.
A manhã chegou carregada e vestida de cinzento. Com um empurrão instalou-se neste princípio de dia.
Uma rajada de vento sul perpassa pelas árvores, abana o toldo que não teve tempo de ser recolhido e imediatamente a chuva cai em grossas lágrimas direitas como fios de prumo formando uma parede de água como, se de repente, uma onda se abatesse sobre o jardim.Há música trovejante e velas relampejantes e ficam lagos que a passarada aproveitará para se banhar.
Foi curto o concerto e mais curta a luminosidade celestial.
O mar não se aborreceu com esta mudança temporal e inesperada e continuou calmo lambendo as pedras do cais.
A relva refrescou-se e o sol rapidamente voltou a brilhar e a aquecer os braços que continuam despidos para gozarem mais um pouco das carícias dos seus raios.
A manhã continuou calma e serena como se nada tivesse acontecidode especial, só os canteiros de flores saciados e refrescados pareciam sorrir neste jardim d'abrolhos.
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2 comentários:
Sabe, a semana passada estivemos no concelho da Vila de Bispo para visitar sites arqueológicos.
foi muito interessante.
beijinho para si!
Uma delícia esse deambular de pensamento na companhia da Natureza.
E gostei deste recanto ameno e doce com a foto possivelmente do seu jardim.
Belo. Tudo!
Obrigada pelas gentis palavras que retribuo
Beijinhos, Benó
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