quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Saudade
O tempo corre velozmente e a minha memória esqueceu o dia em que partiste.
Foi há muito tempo? Foi há pouco? Não sei precisar ao certo quantos dias, quantos anos já passaram pois, sinto a tua falta, mãe querida, tanto nos momentos de solidão como também nos outros de alegria, quando estou só, triste e saudosa ou quando os risos das crianças enchem este espaço por onde tantas vezes te passeaste. Mas, sempre e também, quando observo as flores deste Jardim que tu me ajudaste a criar.
Há recantos que me falam tanto de ti.
Árvores que me recordam a tua imagem serena e tranquila.
Cansada, pela doença que te ia levando aos poucos, aí te sentavas e, nesses espaços de tranquilidade, só existíamos tu e eu. Lado a lado, conversávamos de coisas sem importancia ou, então, dos canteiros que precisavam ser renovados ou das flores a transplantar ou dos bolbos a comprar para plantar na próxima estação.
Sabias sempre tudo na devida altura.
Criaste um oásis onde só existia secura.
Como sinto a tua falta, minha mãe.
Hoje, seria o dia do teu aniversario.
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4 comentários:
As pessoas só morrem quando as esquecemos.
As suas memórias estão vivas e continuarão porque assim o desejamos.
Penso que dos que partiram devemos sempre recordar as boas coisas, porque erros nós também os vamos cometendo.
Comungo totalmente o teu sentir, mana. Mas a nossa Mãe, que do Céu nos olha, certamente embevecida como sempre fazia, continua e continuará sempre ao nosso lado amparando-nos nos momentos dificeis e alegrando-se com as nossas alegrias.
bonita
a herança da sua mãe!
um beijo
manuela
...Quem sou
Nunca me encontrei na letra de uma canção
Nunca toquei duas notas seguidas em harmonia
Mas perdi-me às vezes na ilusão
Reencontrei-me com o amor
Amargura mora sempre com a razão
Um mágico nem sempre acerta
No seu golpe de mão
Mas fiz mil tentativas nesta viola
Nenhuma nota bateu-me certa
Sou um triste e patético tocador
Desta...Melodia Incompleta...
Doce beijo
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