Despedida.
Luís Abreu, o sr.CONSELHEIRO, como ainda era conhecido, naquela fria MANHÃ de Fevereiro, sentou-se à sua velha secretária e olhou pela janela através da qual ainda podia ver as gotas de ORVALHO a brilhar sobre a relva do jardim. Por trás de si, na parede, encontrava-se pendurada aquela TAPEÇARIA com cenas de caça do século passado, oferta dos seus mais directos colaboradores.
Afastou a foto do seu filho mais velho, ainda CRIANÇA, tirada exactamente no dia do seu segundo aniversário, pegou na caneta de tinta permanente com aparo de ouro, oferta de Inês, a sua companheira de muitos anos mas que, infelizmente, já estava à sua espera na terra donde não há regresso e, começou a rabiscar o que viria a ser uma carta, uma carta de despedida mas de aconselhamento, também.
Ainda era considerado o EXPONENTE máximo na LA, empresa que dirigia sabiamente já ia para duas dezenas de anos, mas, queria AFASTAR-se, pois pouco tempo de vida já lhe restava; segundo a opinião médica a MORTE estava perto e Luís Abreu queria ter ainda tempo para fazer algumas recomendações ao seu filho que iria dar continuidade ao seu trabalho.
A VULNERABILIDADE da sua saúde estava a tornar-se numa OBSTRUÇÃO às tomadas de decisão que eram precisas para o bom andamento da LA.
Embora ainda conservasse uma elegante SILHUETA ,o coração estava rápida e constantemente a lembrar-lhe que a hora da partida estava perto. Naquele momento e sem saber porquê, veio-lhe à memória aquele poema de Camões:
Perdigão perdeu a PENA
Não há mal que lhe não venha”
Luís Abreu, o sr.CONSELHEIRO, como ainda era conhecido, naquela fria MANHÃ de Fevereiro, sentou-se à sua velha secretária e olhou pela janela através da qual ainda podia ver as gotas de ORVALHO a brilhar sobre a relva do jardim. Por trás de si, na parede, encontrava-se pendurada aquela TAPEÇARIA com cenas de caça do século passado, oferta dos seus mais directos colaboradores.
Afastou a foto do seu filho mais velho, ainda CRIANÇA, tirada exactamente no dia do seu segundo aniversário, pegou na caneta de tinta permanente com aparo de ouro, oferta de Inês, a sua companheira de muitos anos mas que, infelizmente, já estava à sua espera na terra donde não há regresso e, começou a rabiscar o que viria a ser uma carta, uma carta de despedida mas de aconselhamento, também.
Ainda era considerado o EXPONENTE máximo na LA, empresa que dirigia sabiamente já ia para duas dezenas de anos, mas, queria AFASTAR-se, pois pouco tempo de vida já lhe restava; segundo a opinião médica a MORTE estava perto e Luís Abreu queria ter ainda tempo para fazer algumas recomendações ao seu filho que iria dar continuidade ao seu trabalho.
A VULNERABILIDADE da sua saúde estava a tornar-se numa OBSTRUÇÃO às tomadas de decisão que eram precisas para o bom andamento da LA.
Embora ainda conservasse uma elegante SILHUETA ,o coração estava rápida e constantemente a lembrar-lhe que a hora da partida estava perto. Naquele momento e sem saber porquê, veio-lhe à memória aquele poema de Camões:
Perdigão perdeu a PENA
Não há mal que lhe não venha”
Poderão ver a minha outra colaboração no "Atelier da Benó"
3 comentários:
Benó,
Bela narrativa cheia de sentimentos e afectos.
Bjs.
Concluíste a tua participação de uma maneira inteligente e bem humorada.
Gostei de ambos os textos.
A tua produção literária vai de vento em popa...
Bfs, beijinhos
Fantástico!
E... nem sei que dizer
Parabéns!!!
(*)
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