segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Cinzas









Restos de labaredas, de chamas vivas.
Combustível que ardeu, foi brasa. Madeira ardendo em línguas de fogo a queimar o ar.
Depois, aos poucos, o oxigénio foi rareando.
Extinguiram-se os calores, foram-se os ardores e as chamas morreram.
Ficaram cinzas, cinzentas, quase frias sem calor, apagadas.

Carvões que são recordações.
 
foto e texto de Benó

7 comentários:

chica disse...

Restaram as cinzas e as recordações... Beijos, lindo dia! chica

Miss Smile disse...

Mas há também tanta coisa que renasce das cinzas!

Um beijinho, Benó :)

Catarina disse...

Recordações descartáveis… as cinzas.
: )

luisa disse...

Parece que ainda podem servir como fertilizante, no jardim... :)

Graça Pires disse...

Como povo não arder um fogo que se ateia a tempos antigos?
Gostei, Benó.
Um beijo.

Justine disse...

Texto muito bonito, Benó!
Beijinho

Ana Freire disse...

Do pó nascemos... e ao pó voltamos...
Mas até as estrelas são feitas de pó... nunca nada é um desperdício... e há tanta beleza, pelo meio...
Adorei o texto!
Beijinhos
Ana