quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Despedidas




Nesta hora ambígua em que não é tarde nem é cedo, nem noite nem madrugada, Não sei de almoço ou jantar, nem roupa para engomar. Não importa os brinquedos por aqui e por ali ou os quartos por arrumar. Nem reparo nas almofadas a servirem de colchão pelo chão. Ouço os gritos dos “índios”, os tiros dos “cóbois”, correrias, atropelos. Estou dentro, entro na onda, são muitos os apelos.

Transformo-me.Transfiguro-me.Transporto-me meio século atrás. Sou novamente criança. Companheira de aventuras.
Jogo ao ringue, salto à corda, faço rodas. carreirinhas, castelos de areia.
Rejuvenesço.
Revivo com a petizada os sonhos, as esperanças nos risos, nas lágrimas.
Com abraços.
Agora, é a hora do recreio, brincadeira
Em breve a partida.




Um adeus. Muitos beijos..

Despedidas

1 comentário:

mfc disse...

Esse reviver das coisas boas que nos faziam sorrir é fantástico!

Beijinhos,